segunda-feira, 4 de junho de 2012

Bebes meu sangue de abutre e o cospe como vômito.


Que gosto é esse que eu não sinto e sinto falta no céu da minha boca?
Que lua foi esta que engoli e que me brilha e dói o estômago?
Ora!
Que direito tens de me instigar e me causar náuseas por seu distanciamento?
Quem deverá és para me privar sem usar palavras nem olhares?
Ora!
Divides o casulo comigo e só me dança no rosto com teus cílios?
Ousa fazer doer o estômago de temperanças e não apareces nem para um chá?
Vã criatura, por que fazes como fazes e me fazes como és?
Pois.
Serve-lhe de quê meu corpo impuro impregnado de solitude?
Ora.

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